- O ‘efeito Lula’ no caixa das construtoras de baixa renda:
As prévias operacionais das incorporadoras de baixa/média renda já mostraram os primeiros efeitos das mudanças do Minha Casa, Minha Vida, anunciadas em junho pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Desta forma, os resultados prévios do terceiro trimestre coincidiram com o início das regras do programa habitacional. Entre elas, o aumento do teto para financiamento de imóveis. Um dos principais efeitos foi a continuidade da elevação do preço médio por unidade pelas empresas de construção civil, o que refletiu em aumento no VGV. Além disso, essas empresas lançaram mais de junho a setembro. Após um período de incertezas para essas incorporadas, com a pandemia e taxa de juros altas, o Minha Casa, Minha Vida foi o gatilho que faltava para a recuperação das empresas.
- Jader Filho, do Ministério das Cidades, anuncia novo Minha Casa, Minha Vida Cidades
O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou na manhã de quarta-feira (11) a publicação da portaria que prevê a criação do Minha Casa, Minha Vida Cidades. O projeto dispõe de contrapartidas da União ou de estados, municípios e do Distrito Federal para operações de financiamento habitacional para famílias com renda mensal de até R$ 8.000,00. “Na prática, vamos somar os subsídios do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que podem chegar a até 55 mil reais, com os incentivos dos Estados e Municípios, o que pode zerar a entrada e reduzir o valor das parcelas do financiamento habitacional com recursos do FGTS, para famílias com renda mensal de até 8 mil reais”, explicou o ministro.
- Mesmo com juros altos, setor imobiliário avança no Brasil
A redução tímida da taxa Selic teve um impacto limitado na economia, mas está dando um impulso ao mercado imobiliário. O setor já estava indo bem, com a Caixa Econômica Federal registrando recordes na concessão de crédito imobiliário no terceiro trimestre de 2023, totalizando R$52,1 bilhões em financiamentos, em comparação com os R$48,3 bilhões do ano anterior. Isso se deve, em grande parte, ao novo Programa Minha Casa, Minha Vida, que agora abrange imóveis de até R$350 mil.
- Lula sanciona lei com novas regras do Minha Casa, Minha Vida
O programa habitacional do governo federal tem suas novas regras valendo a partir desta sexta-feira (7) na Caixa Econômica Federal. Anteriormente limitado a R$ 264 mil, o teto do valor de imóveis financiados pelo programa agora é de R$ 350 mil. Já a taxa de juros de financiamento, que conta com subsídio e fica abaixo dos valores praticados pelo mercado, varia conforme a região e a renda da família atendida – ficando entre 4% e 8,16% ao ano. O prazo máximo de financiamento é de 35 anos, e os cotistas do FGTS têm direito a obter financiamentos com taxas de juros mais baixas. Quanto ao valor máximo dos imóveis, para famílias das Faixas 1 e 2, o limite agora varia de R$ 190 mil até R$ 264 mil, conforme a localização da residência.
5 – Mercado imobiliário privilegia imóveis de alto padrão em Belo Horizonte
De acordo com um levantamento divulgado pelo Sinduscon-MG, o mercado imobiliário de Belo Horizonte e Nova Lima está mostrando uma tendência de deixar de lado os imóveis de padrão econômico. Segundo o estudo, apenas 4,3% dos apartamentos novos disponíveis para venda nesses dois municípios são do padrão econômico.
Perspectivas para 2024:
1 – Governo reserva R$ 13,7 bi para Minha Casa, Minha Vida em 2024, alta de 41%
O governo Luiz Inácio Lula da Silva reservou R$ 13,7 bilhões na proposta de Orçamento de 2024 para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, uma das vitrines sociais da gestão petista. O valor representa uma alta de 41,1% em relação à dotação atual de R$ 9,7 bilhões para 2023. Do total de recursos previstos para o ano que vem, R$ 10,8 bilhões vão para o FAR, que banca os recursos da faixa 1. O valor reservado para o FAR em 2024 é 39,5% maior do que o previsto para 2023 (R$ 7,8 bilhões). Os demais recursos vão bancar subsídios para a faixa 1 nas modalidades focadas em áreas rurais, pequenas cidades (até 80 mil habitantes) ou entidades privadas sem fins lucrativos.
2 – Novas medidas para baixa renda no Minha Casa devem sair do papel em breve
Uma delas é o chamado FGTS Futuro, que permite que o trabalhador utilize créditos futuros do fundo para pagamento de parte das prestações e para amortizar estoque de financiamento habitacional. A expectativa é que a Caixa Econômica Federal comece a ofertar, a partir de novembro, o produto para pessoas com renda de até R$ 2.640. Outra ação será destinar os recursos do Fundo de Garantia da Habitação Popular (FGHab), algo em torno de R$ 800 milhões, para cobertura do risco de operações de crédito feitas por trabalhadores informais de baixa renda para a compra da casa própria.
3- Se nada (de ruim) acontecer, setor imobiliário vai brilhar ano que vem, diz Menin
Rubens Menin, da MRV, disse nesta terça-feira, 26, que espera uma melhora do mercado imobiliário em 2024.
“Se nada [de ruim] acontecer, o setor vai brilhar ano que vem. Será um dos sustentáculos da economia brasileira”, declarou. O empresário afirmou que o setor está produzindo menos imóveis do que a sociedade precisa e do que as incorporadoras têm capacidade de fazer. Segundo ele, há estrutura para aumentar o nível de construção. Menin apontou que a melhora depende de um conjunto da obra, que passa por apoio do setor público, redução da burocracia e melhora do ambiente econômico como um todo, incluindo a queda dos juros.
4- Viver acima dos cem metros de altura virou objeto de desejo do paulistano de alta renda
“Os apartamentos mais altos são os primeiros a serem vendidos e a preços muito superiores aos de unidades em pisos mais baixos”, afirma Alexandre Dentes, gerente-geral de Negócios e Incorporação da Cyrela.
O executivo se refere aos empreendimentos recém-lançados Mandarim The Legend e On The Sky, respectivamente com 150 e 120 metros de altura. Isso permite uma vista panorâmica da cidade, o que é um grande diferencial do produto de alto padrão”, afirma.
5 – Branded condos: a febre dos empreendimentos imobiliários de marcas de luxo
Marcas globais como Fendi, Missoni, Diesel, Armani, Dolce & Gabbana, Porsche, Aston Martin e Bentley estão apostando em grandes empreendimentos imobiliários, os chamados branded condos. São imóveis de grife que trazem o DNA dessas empresas em serviços premium, atendimento, arquitetura e design de interiores.