As empresas vencedoras são instituições líderes em seus setores, muito admiradas pelas outras empresas da área e com um longo registro de impactos significativos sobre o mundo à sua volta.
Veja, a seguir, a receita do clássico Jim Collins para construir uma empresa capaz de atravessar gerações:
Dar as ferramentas, não impor as soluções
– Defina os traços organizacionais de sua empresa.
– Sua maior criação é a própria empresa e aquilo que ela representa.
– Os produtos são um veículo para a empresa se expressar e não o contrário.
-A estrutura organizacional é que irá consolidar a inovação e a criatividade.
-Crie um ambiente onde a mudança seja encorajada.
Mais do que lucros
– Estabeleça valores centrais e objetivos além de simplesmente ganhar dinheiro.
– Trabalhe sua capacidade tecnológica.
– Crie mercado para seus produtos.
– Pessoas em primeiro, produtos em segundo, lucros em terceiro.
– Encontre soluções pragmáticas em direção ao sucesso e aja de acordo com seus valores centrais.
Preservar o núcleo e estimular o progresso
– Mude o que pode ser mudado, mas preserve o que realmente importa.
– Não pode ser feito não é uma desculpa para não fazer algo.
– Nunca aceite que não pode vencer adversidades.
– Crie mecanismos que estimulem o progresso e preservem o núcleo de valores.
– A harmonia deve existir em todos as esferas da organização.
Metas audaciosas
– Comprometa-se com aquilo que importa.
– Uma meta audaciosa unifica esforços e cria um poderoso espírito de equipe.
– Crie uma linha de chegada em números.
– A meta estimula o progresso, desperta o melhor das pessoas, gera energia e criatividade.
– Ao atingir a meta, substitua-a por outra ainda maior.
Culturas de devoção
– Pleiteie pessoas comprometidas com a ideologia.
– Valorize o esforço dos colaboradores.
– Contrate pessoas jovens, molde-as segundo a ideologia e promova os que melhor refletem o espírito da empresa.
– Encoraje os colaboradores a partilhar de uma vida social em comum.
– Os funcionários se esforçarão mais se tiverem benefícios diretos com o sucesso da organização.
Tentar de tudo e aplicar o que der certo
– Planos detalhados normalmente fracassam, pois as circunstâncias mudam.
– Ouça e estimule ideias, por mais absurdas que sejam.
– Contrate bons funcionários e deixe-os em paz.
– Nenhum mercado, por menor que seja, pode ser desprezado.
Nunca é suficiente
– Seja exigente consigo próprio.
– Crie mecanismos para estimular o desconforto.
– Estimule mudanças e melhorias antes que o mundo as exija.
– Abra mão conscientemente de produtos com menor margens de lucro.
– Utilize os olhos do inimigo: se fosse o concorrente, qual estratégia você adotaria para destruir sua empresa?
O fim do começo
– Preocupe-se em qualificar também seus fornecedores.
– Estimule sua equipe a compartilhar conhecimento com o meio acadêmico.
– O ambiente de trabalho insinua às pessoas como elas devem agir.
– Trabalhe com um respeito profundo e permanente pela empresa como uma instituição social importante por si própria.
– Ao invés de questionar se uma prática é boa, questione se ela está de acordo com a ideologia e as ambições da empresa.
Por fim, tenha em mente as perguntas mais comuns:
Quais os processos que podemos criar para que a empresa persista forte após nossa morte?
Que tipo de organizações queremos construir para durar? Com base em quais princípios? Como ela deve funcionar?
Quais as diretrizes e mecanismos que devemos criar para ser o tipo de empresa que imaginamos?
Procure descobrir quais os melhores processos para resolver um problema. Além disso, a criação de uma empresa é uma questão de projeto, e os grandes projetistas aplicam princípios gerais, não ensinamentos mecânicos e rígidos.